Vem que tem Teatro de Revista

Ricardo Peixoto Produções

Apresenta

vem que tem teatro de revista
Vem que tem Teatro de Revista

Em cartaz a partir de 14 de janeiro de 2026

vem que tem teatro de revista. Em cartaz no Teatro Vannucci

Teatro VANNUCCI
Shopping da Gávea
Quartas -Feiras | 20h

Vem que tem Teatro de Revista
Vem que tem Teatro de Revista
Vem que tem Teatro de Revista
Vem que tem Teatro de Revista
Vem que tem Teatro de Revista
Vem que tem Teatro de Revista

“Vem Que Tem” - A comédia mais gostosa do gênero de Teatro de Revista de todos os tempos.

Texto: Ricardo Peixoto
Direção de Viviane Alfano

Com: Amado Amoroso - Chen Chen – Chico Canindé - Cleidiane Darlen - Delcleciano Besouro – Eleonora Gasgon - Parabaldo Costa e Pétua .

Vozes de: Dhu Moraes, Fafy Siqueira, Guilherme Fiuza, Reynaldo Gonzaga e Ricardo Peixoto.

A comédia “Vem que Tem” é uma crítica inspirada nos costumes da sociedade, por meio de crônicas fragmentadas com quadros independentes que expressam de forma bem humorada, o comportamento relativo ao dia a dia, com relatos genuínos e fictícios sobre a filosofia nossa de cada dia, abrangendo questões, relações e expondo os acontecimentos do cotidiano, como uma forma de entretenimento que revela em última instância, a hipocrisia da sociedade, através de falas irônicas, de duplo sentido e canções apimentadas, que mantém um clima alegre e descontraído.

Palavra da diretora

Conheci o Ricardo há pouco mais de um ano, e nossa empatia foi instantânea. Nossa amizade foi crescendo e, entre uma conversa e outra, ele me convidou para dirigir um espetáculo de comemoração dos seus 40 anos de Teatro. Fiquei comovida, pois ele conhecia pouco do meu trabalho.  Mergulhei nesse projeto de cabeça. Conciliar Teatro de Revista com Teatro de Fantoches era desafiador. Aliás, são duas formas de expressão que, apesar de diferentes, compartilham o mesmo objetivo: divertir, criticar e provocar o público. Ambos revelam a força criativa e a importância da arte como espelho da sociedade. 

“VEM QUE TEM” é uma comédia divertida com muita emoção. 

Obrigada, Ricardo, pela confiança.

Viviane Alfano

Viviane Alfrano

Palavra do autor

Tudo começou quarenta anos atrás, quando eu resolvi seguir o conselho dela, que foi um ser de luz e dona de uma voz imortal: Clara Nunes. Foi por ocasião do seu show “Clara Mestiça”, no Canecão de São Paulo, em 1980, quando eu, ainda criança, tive o privilégio de conhecê-la, por intermédio do meu tio Cacau Brasil, que era responsável por maquiá-la para os shows. Uma vez que eu já sabia a sequência das músicas e trocas de figurinos, por conta deste cuidado e habilidade e da excelente sintonia que criamos entre nós, lembro que ela pediu a autorização do meu tio para que eu a acompanhasse nas viagens pelo interior de São Paulo. Feliz e radiante, passei então a acompanhá-la despretensiosamente.
Eu já me sentia como uma espécie de assistente pessoal, mas o meu papel era exclusivamente para fazer companhia, uma vez que ela não gostava de viajar só, tampouco da solidão nos camarins, já que os músicos iam na frente numa van, e nós dois atrás, num Galaxie Landau, que ficava à sua disposição para viagens. A partir dali, o que era uma notável admiração de um menino sonhador virou uma amizade que durou pouco, até 1983 – ano fatídico em que ela partiu deste plano para a eternidade. Mas me deixou um grande e valioso ensinamento que perdura até os dias de hoje.  
Ainda muito abalado, sem idade e sem o conhecimento sobre o que era Teatro, naquela época, segui sua preciosa dica e, quando não tinha aulas ou, por algum motivo, fosse liberado mais cedo, eu me ocupava em aprender e confeccionar bonecos de papel machê para fantoche, bem como o manuseio destes, na Biblioteca Pública Ricardo Ramos, ao lado da escola em que eu estudava, e que ainda existe até hoje, no bairro da Vila Prudente, em São Paulo.  

Pronto! Na minha fértil imaginação de menino sonhador e, acolhendo o que me foi aconselhado pela Clara, eu estava fazendo Teatro, interpretando com outras crianças da região, personagens dos contos infantis. Mas foi somente em 14 de julho de 1985 que eu entrei para o Teatro propriamente dito, através das mãos de uma grande mestra que jamais esquecerei: Ronaly Moreno.
Passei uns bons anos naquele grupo de teatro amador. Anos estes fundamentais para assimilar um pouco de tudo sobre este mágico ofício, até me formar em Artes Cênicas. Porém o meu maior aprendizado, como ator, ainda é observando e registrando o cotidiano e o comportamento das pessoas à minha volta, seja em transportes públicos, bares, restaurantes, cemitérios, internet e nas ruas em geral. Ou seja, onde houver gente estarei espiando, absorvendo e aprendendo sempre um pouco mais.  
Através dessa obsessiva curiosidade pelo comportamento do ser humano no seu dia a dia, despertou em mim a paixão pelo fascinante Teatro de Revista, que me permite retratar e criticar, de forma cômica, os costumes e o cotidiano de seres sedutores, cativantes e prodigiosos.
Nesta montagem em especial, eu comemoro minhas Bodas de Esmeralda com as Artes, seja no Teatro, na Dança ou na Música. O importante é que este marco simboliza a durabilidade dessa união, assim como uma pedra preciosa. Este ano representa todo o amor e a dedicação de momentos históricos ao longo dessas quatro décadas.
Em meio a tantas atuações, produções e algumas adaptações, recentemente enfrentei o desafio de produzir e dirigir o monólogo “O Controle” interpretado pelo brilhante ator Reynaldo Gonzaga, num texto sedutor e envolvente do escritor, autor e jornalista Guilherme Fiuza, grandes amigos e parceiros de vida.
A comédia “Vem Que Tem” traz a singularidade de um trabalho autoral, composta por esquetes para o gênero Teatro de Revista, a qual eu confiei e deleguei a direção à competentíssima Viviane Alfano, que me surpreende a cada dia com sua perspicácia e extrema sensibilidade na sintonia do nosso convívio.

Dedico este trabalho à minha família, aos meus amigos e especialmente à minha mentora Clara Nunes (12/08/1942 – 02/04/1983)

Ricardo Peixoto

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